terça-feira, setembro 19, 2006

Da série das Gajas

Nathalie




Duas mulheres a manipularem-se mutuamente. Um homem apanhado pelo meio, alheio a tudo. Onde começa o desejo e onde acaba o interesse? Uma dependência que se constrói sem nenhuma razão aparente, mas que se transforma numa muda história de amor.

Um filme demasiado envolvente para conseguir dizer alguma coisa em concreto. E, pelo meio, fico com a pergunta: por que é que aquelas duas não se enrolam?

Este filme é uma suspensão entre o olhar destas duas actrizes soberbas, Emmanuelle Beart e Fanny Ardant nos seus melhores. E um Gerard Depardieu contidíssimo.



(sem citações, porque é francês)

2 Comments:

Blogger ana said...

gostei muito deste filme. especialmente da mulher casada, tenho que confessar.
de como lhe é difícil gerir as suas desconfianças sobre o marido, de como tenta controlá-lo de outra forma, e de como, no fim, acaba por ser surpreendida no jogo que criou.

3:02 da tarde  
Blogger Always said...

Gosto muito da ideia do vosso blog. Adoro cinema e falar sobre filmes. Espero que não se incomodem com visitas de desconhecidos...

Permitam-me fazer um pequeno comentário a propósito de «Nathalie»: estive o filme todo à espera do que era óbvio e implícito no jogo entre as duas mulheres - que elas se enrolassem. Não chegou a acontecer na fita, mas na cabeça do espectador mais ou menos inteligente aconteceu desde a primeira vez que elas se cruzaram. Esse jogo de equilíbrio de forças é, aliás, o grande trunfo do filme, magnificamente interpretado por F. Ardant e E. Béart.

4:15 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home